Palmares, região da Mata Sul, recebe seminário alusivo aos 41 do Centro das Mulheres do Cabo e 27 anos de existência do Rádio Mulher

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Foto: Rafael Negrão

O evento reunirá representantes dos movimentos feminista da região da Zona Canavieira e as gestoras de Política para Mulheres, participantes do Comitê de Monitoramento da Violência e do Feminicídio COMFEM

Com o objetivo de celebrar os 41 anos do Centro das Mulheres do Cabo (CMC), organização atuante no fortalecimento do feminismo popular, promove na próxima quinta-feira (22/05), o Seminário que tem como título: “41 anos do Centro das Mulheres do Cabo: Avanços e Desafios”, que ocorrerá às 13h, no auditório da 3ª Gerência Regional de Saúde (Geris), localizado na Avenida Luís de França, nº 1320 – Centro, em Palmares.

Para a coordenadora geral do CMC e do Comitê de Monitoramento da Violência e do Feminicídio no Território Estratégico de Suape (COMFEM), Izabel Santos, o momento será importante para relembrar o apoio do CMC na criação e fortalecimento do movimento de mulheres na Mata Sul. “Contribuímos para fortalecer nesta região a luta pelo direito das mulheres que eram invisibilizadas na década de 1990 com o Rádio Mulher, ecoando direitos por políticas públicas para essa região que tinha um alto índice de mulheres analfabetas. Além disso, levamos ações de saúde sexual e reprodutiva”, afirmou a feminista.

O evento também comemora os 27 anos do Rádio Mulher, que é um programa radiofônico que surgiu em 1997, que estreou em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. O programa, contribuiu para incidir em uma pesquisa do IBGE, na qual colocava aquela região como sendo de maior índice de analfabetismo do Estado, e as mulheres era a população que mais tinha seus direitos negado a educação.

Há 20 anos, o Rádio Mulher, é transmitido na Rádio Comunitária Calheta FM 98,5, de segunda a sexta, das 8h às 9h, sendo conduzido por Sandra Oliveira e Manina Aguiar, que é atual coordenadora, destacando a importância desse importante instrumento de comunicação. “O Rádio Mulher trouxe empoderamento as mulheres que passaram a ter informações sobre violência contra a mulher, direitos sexuais e reprodutivos, políticas públicas, e isso mexeu com as estruturas machistas, patriarcais e canavieiras da região e da população masculina que não estava acostumada a ter suas posturas questionadas”, disse a educomunicadora.

O encontro reunirá representantes do Grupo Mulher Ação – GMA de Escada, Centro das Mulheres de Ribeirão Sandra Rodrigues (CMRSR), Centro das Mulheres de Joaquim Nabuco (CMJN), Associação de Mulheres de Água Preta – AMAP, Centro de Estudos e Ação Rural de Palmares (CEAS Rural), Associação de Mulheres de Catende (AMC), Grupos de Mulheres Artesãs e Grupo de Mulheres Trans de Palmares (GMTP).

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