A face de Deus. Quando o inimaginável se torna real, é o artigo de Paulo Eduardo de Barros Fonseca

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Para vermos a face de Deus, basta que olhemos nossos semelhantes como nossos irmãos e sigamos o caminho do amor e da sabedoria,que nos levará a mais rápida ascensão espiritual individual e coletiva

Em certa ocasião, cumprindo uma missão rotária, juntamente com minha família, empreendi uma viagem aérea para Foz do Iguaçu.

Enquanto o avião corria na pista do aeroporto ganhando velocidade e força para alçar voo refleti sobre a grandeza da mente humana ao concatenar questões relativas à dinâmica de voo, estudando e desenvolvendo as melhores técnicas sobre desempenho, estabilidade, controle, manobras etc, de modo que aquela máquina pudesse enfrentar, por exemplo, os efeitos das perturbações atmosféricas e manter-se intacta no ar, dominado o espaço.

Nesse momento vi a face de Deus, que incutiu no homem, e somente nele, a inteligência, diferenciando-o dos demais seres que habitam este planeta, porquanto dotado de vitalidade e mais esse princípio que lhe dá a faculdade de pensar.

O avião decolou e sobrevoou a cidade de São Paulo. Mais uma vez via face de Deus, pois que o homem, usando sua inteligência, construiu uma grande metrópole que, a par das suas dificuldades, a todos recebe e acolhe.

Durante o voo fiquei observando a paisagem e já encerrando a viagem, antes da aterrissagem, o avião sobrevoou o Parque Nacional do Iguaçu, com suas árvores exuberantes, entrecortado pelo rio Iguaçu, o qual deságua nas Cataratas do Iguaçu, formando a tríplice fronteira com o Paraguai e Argentina.

Uma imagem simplesmente fantástica. Tudo em perfeita e plena harmonia e sincronismo. Ali, mais uma vez vi a face de Deus!

Aquele cenário, aquela paisagem, sem qualquer dúvida, é mais uma prova inconteste da presença de Deus.  Isso porque, somente a harmonia que regula as forças do universo pode revelar combinações e propósitos determinados, no qual denotamos um poder inteligente.

Se procurarmos a causa, a origem daquele cenário não encontraremos a mão do homem – que advém da Criação – e a nossa própria razão responderá que não há como atribuir a formação primeira ao acaso, pois que o acaso é cego e não produz os efeitos que a inteligência produz.

Essa inteligência – a qual conhecemos por suas obras, as quais nenhum ser humano poderia ter criado – é uma inteligência superior à humanidade: é Deus!

Para vermos a face de Deus, que é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas, basta lançarmos mais atenção sobre as obras da Criação.

Para vermos a face de Deus basta que olhemos nossos semelhantes como nossos irmãos e sigamos o caminho do amor e da sabedoria que nos levará a mais rápida ascensão espiritual individual e coletiva.

Paulo Eduardo de Barros Fonseca é vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Viiera de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

 

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