Segundo relatos da entidade, a falta de insumos essenciais para a preparação das refeições dos alunos tem sido uma realidade constante, comprometendo a qualidade e a regularidade da alimentação oferecida
O Conselho de Alimentação Escolar do Paulista (CAE), divulgou uma grave denúncia sobre a situação em que se encontram as despensas vazias em diversas escolas do município. Segundo relatos da entidade, a falta de insumos essenciais para a preparação das refeições dos alunos tem sido uma realidade constante, comprometendo a qualidade e a regularidade da alimentação oferecida.
Escolas como Frei Guido, Santa Joana e a Creche Irmã Linda foram identificadas como algumas das unidades afetadas por esse problema. De acordo com Maricélia Pereira, Presidente do Conselho de Alimentação Escolar, “é lamentável ver as despensas das escolas totalmente vazias, isso reflete uma grave negligência na gestão dos recursos destinados à alimentação escolar. A situação é ainda mais preocupante quando se considera que muitos alunos fazem suas refeições diárias na escola”.
Outra situação apontada pelo CAE é que o abastecimento dos insumos não está sendo feito de maneira adequada. Isso tem resultado na transferência de alimentos de uma escola para outra, sem a devida reposição posterior. Além disso, é importante ressaltar que essa realidade vai de encontro aos princípios estabelecidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que visa não apenas o fornecimento de alimentação saudável e adequada, mas também a inclusão da educação alimentar e nutricional aos alunos.
Sobre o assunto, Gilberto Sabino, Presidente do Sindicato dos Professores Municipais do Paulista (SINPROP), afirmou: “A situação de despensas vazias nas escolas do Paulista é um reflexo da negligência e do descaso com a educação pública. Os professores estão ao lado dos alunos e apoiam todas as iniciativas que visem garantir uma alimentação adequada e de qualidade nas escolas. É hora das autoridades agirem com responsabilidade e resolverem essa questão urgentemente”.
Diante desse cenário preocupante, o CAE e o SINPROP exigem medidas imediatas por parte das autoridades competentes para garantir que os alunos do município recebam uma alimentação digna e condizente com seus direitos.