Estima-se que entre 2% e 3% da população jovem mundial sofra com o problema, segundo a Sociedade Brasileira de Coluna (SBC)
A escoliose idiopática é uma condição que afeta a curvatura lateral da coluna vertebral, geralmente diagnosticada na infância ou adolescência, sem uma causa definida. Estima-se que entre 2% e 3% da população jovem mundial sofra com o problema, segundo a Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Dentro deste cenário, o papel da fisioterapia tem se mostrado cada vez mais fundamental no controle da progressão da curva e na redução de desconfortos e limitações funcionais.
Segundo o fisioterapeuta Paulo Koury, especialista em reabilitação musculoesquelética, o tratamento precoce pode evitar a necessidade de procedimentos invasivos, como o uso de coletes ou até mesmo a cirurgia. “A fisioterapia personalizada é capaz de fortalecer a musculatura de suporte da coluna, melhorar a postura, promover o alinhamento corporal e aliviar dores, contribuindo significativamente para a estabilidade da curva escoliótica”, explica.
Entre as técnicas mais utilizadas estão os exercícios específicos de autocorreção tridimensional, que têm respaldo científico na melhora da simetria corporal e da função pulmonar. “Cada plano de tratamento é adaptado à gravidade e à fase de crescimento do paciente. O acompanhamento contínuo é crucial”, ressalta o fisioterapeuta.
Ainda segundo o especialista, a escoliose idiopática é mais comum em meninas entre 10 e 18 anos, fase de maior crescimento ósseo. O ideal é que pais e professores fiquem atentos a sinais como ombros desalinhados, costelas mais salientes de um lado e inclinação da pelve. “A detecção precoce e o encaminhamento para avaliação fisioterapêutica fazem toda a diferença”, finaliza.
SERVIÇO:
Paulo Koury Fisioterapia
Instagram: @kouryfisioterapia
