Menina de 11 meses deixa o Recife para fazer transplante de medula óssea em São Paulo

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Os pais vivem em isolamento com a filha e, sem condições de trabalhar, abriram uma vaquinha para bancar despesas básicas

Quando Bella tinha sete meses, a família, que mora no Recife, em Pernambuco, descobriu que a menina tem uma condição genética rara que impede que o corpo produza células de defesa contra vírus, bactérias e fungos da forma adequada. O diagnóstico de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID), poderia ter vindo com o teste do pezinho ampliado, mas ele não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde no estado. O susto veio após uma vacina BCG, que desencadeou uma tuberculose.

Desde então, Bella e seus pais vivem em uma redoma, isolados para evitar contaminação enquanto se preparam para realizar o transplante de medula óssea, que pode “reconstruir” o sistema imunológico da criança. O pai será o doador e já se mudou com a família para São Paulo, onde a menina está sendo acompanhada no Instituto de Tratamento do Câncer Infantil.

“Estamos muito otimistas e ansiosos para a cirurgia, mas sabemos que é uma jornada longa de cuidados especiais e isolamento até que ela possa produzir seus anticorpos”, explica a mãe Rafaela Lima da Silva.

 

Antes do transplante, Bella passará por um processo de quimioterapia para que não rejeite a medula do pai. E, após a cirurgia, haverá novos tratamentos até a alta. Isolados e sem prazo para voltar para casa, Marcelo e Rafaela não conseguem trabalhar e estão hospedados em uma casa de acolhimento em uma peça separada. Para bancar custos básicos, como alimentação, transporte e a compra de produtos de higiene e materiais de limpeza, eles decidiram abrir uma campanha no Vakinha, maior site de doações online da América Latina.

 

“É um site seguro e conseguimos fazer saques periódicos. Seremos sempre gratos a quem nos ajudar a garantir o mínimo de qualidade de vida para seguir nesta batalha ao lado de Bella. Graças a Deus, temos o diagnóstico, o tratamento e a possibilidade do transplante”, afirma o pai.

“Decidimos abrir a vaquinha para que possamos ampliar o alcance da nossa história. E temos contado com a ajuda de muitos desconhecidos. Além da ajuda financeira, o ato de nos doarem também é um conforto emocional. É tão importante se sentir acolhido em momentos como este”, declara Rafaela.
Impulsionando causas

Saúde é a causa com maior número de campanhas abertas no Vakinha, o principal site de doações online da América Latina. Hoje, são mais de 310 mil ativas. O valor arrecadado para tratamentos de saúde corresponde a 60% do total arrecadado pela plataforma neste ano. “Despesas com medicamentos, tratamentos e internações são apenas parte do ônus. Assim como no caso da Bella, existem dores invisíveis e demandas paralelas que oneram significativamente as famílias”, analisa Renata Fehlauer, head de Causas da empresa.

“Queremos dar visibilidade para nosso ecossistema de causas, ajudando a impulsionar as doações. Temos todo o cuidado em dar o suporte para criar a campanha, gerenciar os valores e dar segurança para as transações, mas entendemos que podemos fazer mais usando nossa estrutura para divulgar para além de nossas plataformas”, pontua Luiz Felipe Gheller, CEO do Vakinha.

Para ajudar a jornada de cura da Bella e sua família, acesse este link.

 

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