Um relacionamento afetivo pode ter um impacto positivo na saúde geral de uma pessoa
O Dia dos Namorados está se aproximando e já provoca aquecimento nas vendas de presentes e serviços. No Brasil a data é comemorada em 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, considerado o Santo Casamenteiro. A data chama atenção não somente para importância do carinho na troca de presentes, mas para os benefícios significativos que os relacionamentos saudáveis podem trazer para a saúde física e mental.
Segundo o especialista em Medicina do Bem-estar, ortopedista Sormane Britto, um relacionamento afetivo pode ter um impacto positivo na saúde geral de uma pessoa. O médico destaca que existem inúmeros estudos científicos que comprovam essa relação e ressalta pontos-chave sobre os benefícios de estar namorando.
“Quando estamos em um relacionamento amoroso estável e sadio, tendemos a adotar um melhor estilo de vida, como seguir uma dieta equilibrada, praticar atividade física regularmente e evitar hábitos prejudiciais, como fumar ou beber em excesso”, afirma o médico.
As escolhas saudáveis podem levar a uma redução do risco de doenças cardiovasculares, melhora na imunidade e aumento da longevidade. Outro aspecto favorável é a melhora no bem-estar emocional e mental. O apoio e a conexão íntima proporcionados pelo namoro podem ter um impacto significativo na saúde mental. “Ter alguém com quem compartilhar os desafios e as alegrias da vida pode reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão”, explica Sormane.
Participar de um relacionamento amoroso também pode ter um impacto positivo até mesmo na função cognitiva. Conversas profundas, resolução de problemas conjuntos e experiências compartilhadas podem desafiar o cérebro e ajudar a manter a agilidade mental ao longo do tempo. Prova de que namorar faz bem até na maturidade. Sormane lembra que embora estar em um relacionamento não seja a única chave para uma vida saudável, cultivar conexões significativas com os outros pode ser um fator fundamental.
SERVIÇO:
A Medicina do Bem-estar também denominada, Medicina Integrativa, propõe tratar não só a saúde física, mas também a mental e a emocional do paciente, de forma mais humanizada e menos intervencionista. A especialidade coloca o paciente como o principal responsável pela manutenção de sua saúde.
No consultório o paciente é orientado sobre de que forma o processo deve ser feito, a partir de mudança de hábitos alimentares, da prática de exercícios físicos e de um novo olhar para si mesmo, com a transformação do estilo de vida.
A especialidade mudou a própria vida do médico. Pesando 127kg há três anos, Sormane sofria de diabetes, hipertensão e quase teve um AVC quando decidiu mudar o estilo de vida. Hoje, apesar da rotina profissional agitada, é adepto da prática do crossfit e de uma alimentação saudável, pesa 86kg, mas já chegou aos 69. Ficou livre das comorbidades e dos medicamentos, adquiriu o hábito da leitura de até dois livros por mês e começou a tocar guitarra como hobby. Para ele, o cuidado com a saúde é assunto não só do consultório como também de toda a vida.