Presidente do SINPOL-PE, Rafael Cavalcanti, após desincompatibilização do cargo, anuncia pré-candidatura a Deputado Estadual

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Foto Divulgação

A desvinculação da função é legalmente necessária, dada a pré-candidatura de Cavalcanti ao cargo de Deputado Estadual, nas eleições desse ano

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE), Rafael Cavalcanti, anunciou, oficialmente, nesta quinta-feira, 2 de Junho, a sua desincompatibilização da presidência do sindicato. A desvinculação da função é legalmente necessária, dada a pré-candidatura de Cavalcanti ao cargo de Deputado Estadual, nas eleições desse ano. Em seu lugar, assume Marsal Sobreira, comissário de Polícia.

            Por meio de transmissão ao vivo, e com a presença dos funcionários e da diretoria da entidade, no auditório do SINPOL, Rafael Cavalcanti comunicou à categoria presente, e aos Policiais Civis que acompanhavam a Live, que sua desincompatibilização atende ao chamado da categoria para uma missão maior: a do fortalecimento da base, que sofreu bastante por falta de apoio político na maior campanha salarial da história do sindicato.

            “Através de uma decisão difícil para todos nós, pedimos hoje a desincompatibilização do cargo de presidente deste sindicato para buscar o empoderamento político da nossa categoria, pois somos nós Policiais Civis responsáveis por carregar essa instituição nas costas. A gente vem lutando muito para que essa categoria tenha valorização. Após a maior campanha salarial da história desse sindicato, que durou mais de oito meses, sentimos de forma concreta a necessidade de representação política de nossa classe. E nesse momento, essa mensagem tem de ficar muito clara para todos, pois tínhamos nos comprometido de não partir para uma disputa político-eleitoral, diante de todas as experiências passadas, dos erros que foram cometidos, até por nós mesmos. Nosso grupo preza pela coerência, mas não somos engessados, por isso discutimos muito esse assunto e dialogamos com todos ao longo de nossa campanha salarial, quando ficou mais do que provado que a nossa categoria necessita urgente de representação, pois fomos massacrados e desrespeitados pelo atual Governo, com um dos piores salários do país. Um Governo que não dialoga e ainda trata nossa classe como inimiga. Refletimos e discutimos muito e o pensamento coletivo foi o que me fez, depois de muitas discussões com a base, com que a gente repensasse nossa decisão inicial. Mas, o entendimento do nosso grupo é de que não partiríamos para empreitadas que fossem individualistas, mas que fossem do coletivo. Mais do que nunca precisamos mostrar a importância que o Policial Civil tem para a sociedade, chega de pedir favor. Por isso entendemos que a necessidade coletiva surgiu e é maior do que um simples compromisso engessado, até porque, o nosso compromisso maior sempre foi defender a categoria, defender nossos interesses coletivos e a segurança pública do povo, sempre de forma intransigente, acima de interesses pessoais, por isso damos um novo passo hoje, com essa obrigação legal da desincompatibilização do cargo. Mas um passo rumo a continuar defendendo a categoria e a segurança pública de Pernambuco. Não foi fácil tomarmos essa decisão, mas a vida é feita de missões, e sabemos que o nosso compromisso já foi demonstrado em ações, defendendo a categoria, pensando sempre no coletivo, sem qualquer tipo de vaidade ou interesse pessoal. Independente do resultado que venha a acontecer em outubro, um grande passo foi dado. E não é um passo de Rafael, mas de todos os Policiais Civis de Pernambuco que querem valorização e representação”, desabafou emocionado Rafael Cavalcanti, sendo aplaudido por todos os presentes.

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