Enquanto a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas projeta a universalização da conectividade até 2026, Jaboatão começa a implantar já em outubro parte das etapas previstas para mais adiante
O prefeito Mano Medeiros ressaltou que o município está se antecipando a prazos estabelecidos pelo Ministério da Educação. Enquanto a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas projeta a universalização da conectividade até 2026, Jaboatão começa a implantar já em outubro parte das etapas previstas para mais adiante. “Apesar dos desafios orçamentários, temos o propósito de modernizar nossa rede e apoiar gestores e professores. Queremos que o aluno aprenda mais e melhor, e para isso precisamos dar condições de avanço”, afirmou.
A secretária de Educação, Mônica Andrade, destacou a importância da medida diante das novas diretrizes curriculares. “Os equipamentos dão suporte à BNCC Computação e fortalecem as práticas pedagógicas. Investimos em escolas integrais, creches e CEMEIs para garantir que a tecnologia esteja a serviço da aprendizagem desde as primeiras séries”, ressaltou.
A gestão municipal defende que o Integral Digital posiciona Jaboatão entre as cidades que mais investem em tecnologia educacional no Estado, com aplicação de recursos federais da ordem de R$ 2,6 milhões. O secretário executivo de Educação, Gilson Alves, reforçou o compromisso com a transparência na aplicação dos fundos. “Foram recursos específicos e de uso restrito, mas aplicados de forma criteriosa para garantir qualidade e efetividade”, disse.
Os recursos aplicados irão proporcionar uma revolução na educação digital do Jaboatão. Para a gestora da Escola Municipal Integral Antônio Januário, Marzeil Baadi, a chegada dos equipamentos representa um salto no cotidiano escolar. “Ter esses recursos na biblioteca e nas salas de aula vai ampliar muito as possibilidades pedagógicas para nossos estudantes”, afirmou.
O gerente de Tecnologia e Inovação da Educação, Ivanildo Guerra, explicou que o projeto prevê não só a entrega de aparelhos, mas também capacitação contínua de professores e integração da tecnologia às disciplinas. “A ideia é preparar estudantes e docentes para os desafios da era digital, de forma transversal em todas as áreas do conhecimento”, disse.
Mais do que um ato simbólico, o lançamento do Integral Digital marcou um movimento de adaptação da rede às exigências de uma escola conectada, em que aprender passa a significar também navegar, pesquisar, criar e colaborar com ajuda da tecnologia.