A pernambucana Nathália Vieira, é um exemplo de profissional que usa as suas redes sociais para fins de compartilhamento de conhecimento e monitoria
Criadores de conteúdo têm ganhado cada vez mais voz nas redes sociais. E a internet tem sido o espaço virtual ideal para compartilhamento de publicações autorais e fortalecimento de uma marca. No auge da pandemia da Covid-19, que culminou no isolamento social, em meados de março de 2020, as redes foram fundamentais para estabelecer um vínculo mais orgânico e efetivo entre público, marca e empresas.
De acordo com a última pesquisa do Global Web Index, o Instagram é a rede mais usada por 60,9% dos usuários. Os participantes do estudo também responderam que a sua principal fonte de interesse é conhecer marcas e estabelecer conexões com perfis de moda, life style, cultura, arte, marketing digital e empreendedorismo. O levantamento se estende para pessoas entre 16 e 64 anos.
A pernambucana Nathália Vieira, é um exemplo de profissional que usa as suas redes sociais para fins de compartilhamento de conhecimento e monitoria. Com várias experiências nos campos do marketing digital e do empreendedorismo, ela encontrou as ferramentas necessárias para ajudar pequenas empreendedoras a firmarem os seus perfis de negócio nas redes sociais. Publicitária por formação, Nathália, desde a pandemia, alimenta o seu perfil no instagran – que hoje acumula mais de 24 mil seguidores – com dicas de criação, formatação e construção de identidade na internet.
“No Início da pandemia, muitas amigas acabaram perdendo o emprego e viram no digital a oportunidade de divulgar o seu próprio negócio. Despretensiosamente, comecei a ajudá-las em consultorias no WhatsApp e, com o tempo, esse grupo foi crescendo de forma impressionante. Me senti muito inspirada em contribuir para que mulheres conseguissem se posicionar e angariar o seu lugar na internet”, destaca Nathália.
Durante todo o processo – da construção do perfil às mentorias -, Nathália viu no empreendedorismo e no marketing digital a possibilidade de contribuir para que outras mulheres quebrassem a barreira do machismo e conquistassem o seu espaço e a sua voz no ambiente virtual.
“Somos julgadas e analisadas demais. O desafio para a mulher é maior, sim, e é exatamente por isso que eu iniciei todo esse projeto. O meu foco sempre foi ajudar mulheres a empreender e serem livres, porque uma mulher livre e empoderada é um ponto culminante para o nosso posicionamento no mercado e na vida”, pontua.
Foram mais de 600 atendimentos desde que despontou nas redes sociais. Em todas as interlocuções com clientes em agências e palestras, a empreendedora sempre viu na história do outro a oportunidade de se reinventar e se inspirar.
“O mercado está cada vez mais estreito e competitivo. Por isso, digo para qualquer mulher que deseja empreender, que ela seja guiada pelo ímpeto de crescer enquanto profissional e conquistar cada vez mais espaço”, finaliza.