2ª edição do Ninho Brincante Solidário buscou quebrar o paradigma que, crianças autistas só brincam com outras crianças autistas
A 2ª edição do Ninho Brincante Solidário reuniu crianças carentes do Bairro dos Coelhos para um dia repleto de atividades e oficinas. A ação de inclusão social foi realizada nesta quarta-feira (12), na área de recreação da Clínica Ninho, localizada na Ilha do Leite – Recife. Um dos objetivos do evento foi quebrar o estigma que crianças autistas só brincam com crianças autistas, além de promover um dia inesquecível para as crianças da comunidade dos Coelhos.
A criançada pôde se divertir e participar de oficinas com banho de mangueira, piscina, artes no painel, culinária, slime e habilidades sociais como: bicicleta, patins e velocípede, tudo com acompanhamento de especialistas da Ninho. Além do momento de descontração, foram doados alimentos e brinquedos para os participantes. As crianças também participaram da Fazendinha Ninho, interagindo com diversos animais, como mini pôneis, mini vacas, galinhas e cães.
De acordo com a pedagoga especialista em psicopedagogia e analista de comportamento da Clínica Ninho, Dra. Carmo Pascoal, esse momento de lazer e diversão para as crianças, proporciona momentos saudáveis que além de fortalecer a afetividade entre elas.
“Esse Dia das Crianças serve como forma de fortalecer a afetividade. Por isso, é importante realizar atividades e proporcionar diversão que resgatem o significado da comemoração e de uma infância saudável. São momentos com esses que influenciarão na vida adulta”, explica.
Ainda de acordo com a Dra. Carmo a ação ofereceu um dia diferente para a criança autista ou não, pois as pessoas têm esse paradigma que crianças com TEA não interagem com outras pessoas.
“Esse é o lema dessa 2ª edição do Ninho Brincante Solidário: criança é criança em toda parte do mundo e ela precisa ser feliz. Esse evento foi uma ideia que veio no ano passado onde a gente queria contemplar as crianças carentes em torno das comunidades. As duas edições foram emocionantes e elas tiveram a oportunidade de passar em todas as oficinas e receberam roupas, sapatos, brinquedos e a família, uma cesta básica”, explica.