Auxiliares e Técnicos em Enfermagem de Pernambuco, prometem nova interdição na Agamenon Magalhães, devido a falta de negociação do Governo Estadual

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categoria realizará ato público nesta sexta (31), às 17h

Auxiliares e Técnicos em Enfermagem da rede estadual continuam em greve por tempo indeterminado devido à falta de negociação do Governo de Pernambuco. A recomendação do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem de Pernambuco (SATENPE) é que as unidades hospitalares funcionem com 30% do efetivo. A categoria promete nova paralisação, nesta sexta-feira (31/01), na Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife, às 17h.

Nesta quinta (30), foi iniciada a paralisação das atividades laborais em todo o Estado e, após o anuncio, vem aumentando a adesão dos trabalhadores na Região Metropolitana e no interior. No mesmo dia, uma comissão se reuniu com representantes do Governo de Pernambuco. Após ter recebido a pauta desde o ano passado e, no último quadrimestre, obter crescimento do PIB em 2%, alegam que ainda precisa de tempo e que não tem dinheiro para apresentar uma proposta real, considerando que a categoria está fora do orçamento há 15 anos e tem R$ 774 como salário-base.

“Nossa greve continua até que o governador tenha uma resposta concreta às nossas pautas. Após o anuncio da paralisação, estamos recebendo apoio dos trabalhadores em diversos municípios e o reconhecimento das entidades sindicais.  Não podemos aceitar tantos descasos na saúde pública que afetam trabalhadores e usuários. São mais de uma década sem reajuste com piso abaixo do salário mínimo. Até recebermos um posicionamento, realizaremos atos públicos para chamar a atenção da sociedade sobre a falta de respeito do Governo do Estado com a saúde”, assegurou o presidente do SATENPE, Francis Herbert.

CONVOCAÇÃO – Em apoio ao movimento, a CUT-PE convoca as entidades sindicais para se solidarizarem com os Auxiliares e Técnicos em Enfermagem e convoca a participarem do ato público que será promovido nesta sexta.  “A luta da categoria é por melhorias nos salários e nas condições de trabalho. Por isso, convocamos as entidades filiadas à CUT que apoiem esta luta”, escreveu.

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