Socioeducandos do Case Cabo, concluirão nesta quinta, aulas em temáticas como: barbearia, artesanato e informática.
Seis turmas formadas por adolescentes e jovens do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Cabo de Santo Agostinho, maior unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), participarão, nesta quinta-feira (28), às 9h, da primeira certificação de cursos realizada no local em 2021. Ao todo, 74 certificados serão entregues aos alunos, que tiveram aulas em temáticas como informática, barbearia, artesanato e segurança do trabalho. Os cursos ocorreram no centro de profissionalização da unidade ao longo das últimas semanas, com número reduzido de participantes e observância às medidas de prevenção ao novo coronavírus.
As turmas concluintes são de Informática Básica, Introdução ao Reparo de Computadores, Corte de Cabelo Masculino, Tapeçaria, Encadernação Manual e Introdução à Segurança do Trabalho. As aulas foram ministradas por agentes socioeducativos do Case Cabo e por instrutores do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase. Todos os cursos têm certificação do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). O documento de conclusão não tem qualquer identificação da Funase, contribuindo para que os socioeducandos busquem oportunidades de inserção no mercado em condições mais similares às do público em geral.
Esses resultados se somam a certificações ocorridas em outras unidades socioeducativas nestes primeiros dias de 2021. No Case Timbaúba, na Mata Norte, 18 concluintes dos cursos de Informática Básica e Intermediária, Introdução ao Reparo de Computadores e Operador Logístico receberam certificados na primeira semana de janeiro. Já no Case Pirapama, no Grande Recife, 15 adolescentes terminaram o curso básico de Redes de Computadores. Nesta sexta (29), há previsão de entrega de certificados a alunos que concluíram aulas de Introdução ao Reparo de Computadores e de Eletrônica Básica no Case Vitória de Santo Antão.
O coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque, comenta sobre o empenho para que ocorram certificações como essas, que representam um primeiro passo no desenvolvimento profissional desses jovens. “O expressivo número de certificados se deve ao tamanho dos esforços da gestão local, não só mobilizando os agentes socioeducativos para atuarem como professores, como no acompanhamento pedagógico dos socioeducandos nos cursos”, afirma.