Caranguejos e guaiamuns capturados ilegalmente, são devolvidos à natureza, pela agência de meio ambiente do Ipojuca

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Foto: Secom Ipojuca

Foram aproximadamente 1.600 caranguejos-uçá e cerca de 400 guaiamuns, que haviam sido capturados em período de reprodução, proibido por lei, e seriam vendidos ilegalmente.

Por Tiago André Santos

A Prefeitura do Ipojuca, através da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), devolveu à natureza aproximadamente 1.600 caranguejos-uçá e cerca de 400 guaiamuns que foram capturados e seriam vendidos ilegalmente. Desde que começou o “período de defeso” (momento de reprodução do caranguejo-uçá) em janeiro, a AMMA, junto com a Unidade de Defesa Ambiental (UDA) do município em parceria com a Delegacia de Crimes Ambientais, o CPRH e o Ibama, intensificou a fiscalização e além de multas também houve prisões por descumprimento da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/98).

Foto: Secom Ipojuca

“A caça, no período em que os animais se reproduzem é crime previsto em lei e colabora para o desaparecimento de diversas espécies, por isso, aqui em Ipojuca, estamos resgatando os animais e trabalhando em parceria para punir quem captura e comercializa”, explicou a presidente da AMMA, Sabrina Rodrigues. De acordo com ela, os animais tem sua condição avaliada antes de serem reinseridos no meio ambiente.

Também fica impedida a caça do crustáceo durante os períodos de 29 de janeiro a 3 de fevereiro; 28 de fevereiro a 5 de março; e 29 de março a 3 de abril, datas que correspondem às fases de lua cheia. Esses períodos correspondem ao momento denominado popularmente de “andada”, que é quando os caranguejos saem de suas galerias (tocas) e andam pelo manguezal para acasalamento e liberação de ovos.

 

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