Campanha #TodosPorJulia começa nesta segunda(21), em busca de um doador
Há 4 meses, a recifense e médica Julia Soares Alexandre, de 36 anos, se encontra internada no Hospital Clinic Barcelona, na Espanha, à espera de um transplante de medula. Júlia é casada e mãe de uma menina de 5 anos, e diagnosticou a doença de Aplasia Medular Severa, que se revela na não produção das plaquetas, que são essenciais para a formação da imunidade, deixando-a, extremamente, vulnerável a toda sorte de bactérias. Desde que o seu quadro piorou, familiares e amigos de Recife estão na luta por um doador ou doadora, a única chance de Julia sobreviver e voltar a vida normal.
“Julia é uma pessoa que jamais mediu esforços para ajudar quem precisa, é muito alegre e divertida, uma irmã maravilhosa, tem uma sede de viver e cheia de planos. A família e os amigos são seu tesouro e bem mais precioso. É uma mãezona. Uma mulher decidida, que se impõe pela sabedoria. Esperamos encontrar logo um doador ou doadora para que possamos diminuir esse sofrimento”, disse Jarbas Júnior, irmão de Julia. Julia já passou por várias situações difíceis, é uma verdadeira guerreira. Há cerca de 4 anos, teve que se submeter a uma cirurgia no cérebro para retirada de um tumor benigno. Cirurgia bem sucedida, entretanto, o tumor retornou e ela teve que, novamente, fazer outra cirurgia para retirada do tumor, novamente, no cérebro. Conseguindo, desta vez, a cura definitiva.
A campanha está mobilizando a todos para fazer o teste e ver a compatibilidade. O exame é de sangue normal chamado HLA A, B, C e DR, é totalmente gratuito. Em Recife, é feito no Hemope (em frente ao Hospital Santa Joana) e em todas as cidades do país que possuam Hemocentros, centros de coleta do Cadastro Nacional de Doadores de Medula.
Realizado o exame, a pessoa pode enviar o nome completo para o e-mail: jarbasalexandrejr@hotmail.com, pela página da campanha no instagram @todos.porjulia ou pelo telefone 81. 98629.7777.
O resultado será encaminhado para a equipe de Hematologia do Hospital Clinic Barcelona. Caso seja compatível, o transplante é um procedimento simples, com uma simples agulha, não fica cicatriz, não precisa sequer de internamento hospitalar. Esse simples gesto pode salvar a vida de Julia.
