Novembro azul: cachorros também podem ter câncer de próstata

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Segundo a veterinária Patrícia Barroca, a incidência do câncer de próstata nos pets é de cerca de 4% nos cães machos acima de 7 anos em média. Já a hipertrofia prostática é comum também em cães com idade superior a 7 anos, e nesse caso, a indicação é a castração.

Da mesma forma que acontece com os humanos, a chance de cura da doença depende do diagnóstico correto e precoce

O movimento Novembro Azul visa promover o combate do câncer de próstata incentivando os homens à realização do exame preventivo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil. O que a grande maioria da população não sabe é que os pets também podem ser acometidos pela doença. Os animais domésticos mais atingidos são os cães machos de meia-idade a idosos não castrados.

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor do cachorro, localizada na região pélvica, da puberdade até a idade adulta. Nos cães idosos, a localização pode mudar por conta do aumento gradual do tamanho da próstata, que circunda a uretra. Por isso, toda alteração que afeta a glândula pode comprometer outros órgãos da região, impedindo a passagem da urina ou dificultando o animal a defecar.

Segundo a veterinária Patrícia Barroca, a incidência do câncer de próstata nos pets é de cerca de 4% nos cães machos acima de 7 anos em média. Já a hipertrofia prostática é comum também em cães com idade superior a 7 anos, e nesse caso, a indicação é a castração. “Da mesma forma que acontece com os humanos, a chance de cura do câncer de próstata depende do diagnóstico correto e precoce”, afirma. Os sintomas mais comuns são a dificuldade de urinar e defecar.

“Muitas vezes o animal diminui a frequência de urinar e o tutor não percebe. Outros sinais da doença é quando o animal fica em posição para a micção e não consegue urinar, sente desconforto para urinar, há a presença de sangue vivo na urina e infecções urinárias que não respondem a tratamentos”, informa a veterinária.

A prevenção deve ser feita com check-ups regulares, se atentando para os sintomas e características da doença. Exame de ultrassonografia uma ou duas vezes ao ano pode ser muito importante. “O tratamento é feito com remoção cirúrgica e em alguns casos quimioterapia e radioterapia (nas cidades que dispõe do serviço). O rastreamento constante e detecção precoce aumentam a chance de cura, pois é uma doença silenciosa, o que dificulta ainda mais”, alerta.

Patrícia Barroca chama a atenção para o fato de que os tutores em sua maioria não têm consciência da doença. “Vemos a necessidade de campanhas instrutivas para os tutores, muitos não sabem da existência da doença e nem da gravidade que pode vir a se tornar, chegando até ao óbito dos animais de estimação”, diz ela.

Quando um animal de estimação vem a óbito é um momento muito delicado para os tutores. “Nós veterinários devemos ser solidários e ter empatia com o tutor. Recomendamos a forma correta de despedida dos bichinhos, muitos deles são considerados membros da família”, ressalta. Uma das opções é a utilização do serviço de cremação, como o crematório Vila Pet. Patrícia Barroca e outros veterinários têm uma parceria com a empresa e além de divulgar o Vila Pet, explica aos tutores como são realizadas as etapas do serviço de cremação.

Os interessados em utilizar o serviço do Vila Pet devem ligar para a Central de Atendimento que funciona 24 horas, através do telefone 4002 2535. Um veículo apropriado vai até à casa do cliente ou clínica veterinária remover o corpo do animal de estimação e leva até o Vila Pet, que funciona dentro da Funerária, Cemitério e Crematório Morada da Paz, em Paulista, para dar seguimento ao processo de cremação. A cremação é realizada com todo o cuidado e atenção especial. As cinzas são entregues em até 10 dias depois da cremação, na casa do cliente ou na cerimônia de entrega das cinzas, junto com um certificado de cremação. O atendimento presencial do Vila Pet é feito dentro do Morada da Paz, em Paulista, ou na unidade do Morada da Paz, na Rua do Paissandu, na Ilha do Leite.

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