Lucelmo Lacerda, foi um dos palestrantes da 2ª edição do “Descomplicando o Autismo nas Escolas”, no Teatro RioMar, realizado pela Clínica Ninho
Um dos maiores desafios da atualidade é proporcionar uma educação para todos, sem distinções, além de assegurar um trabalho educativo organizado e adaptado para atender às Necessidades Educacionais Especiais dos alunos.
O aluno com autismo ou TEA (transtorno do espectro autista), apresenta características variadas que comprometem, desde as suas relações com outras pessoas até a sua linguagem, necessitando, assim, de apoio no seu processo de ensino-aprendizagem. Pensando nisso, a Clínica Ninho realizou a 2ª edição do “Descomplicando o Autismo nas Escolas” no Teatro RioMar, no Recife.
O objetivo foi debater as dificuldades enfrentadas pelas escolas ao atender crianças com autismo e destacar a importância de um suporte adequado para esse público, pois a educação é umas das maiores ferramentas para o desenvolvimento de uma criança autista. Através da educação, essa criança pode aprender tanto matérias acadêmicas quanto atividades do cotidiano.
Para que o aluno autista desenvolva suas habilidades, é necessária uma estrutura escolar eficiente, com preparo profissional de todos os envolvidos no processo educativo.
Durante o evento estava presente o palestrante Lucelmo Lacerda, especialista em Educação Inclusiva, e Shâmara Rached, psicóloga e mãe atípica. Eles trouxeram reflexões sobre como transformar o ambiente escolar em um espaço mais acolhedor para crianças com autismo. A capacitação foi direcionada a professores, diretores, psicopedagogos e demais profissionais da área educacional, visando garantir a continuidade do processo terapêutico dessas crianças dentro do ambiente escolar, facilitando sua socialização e bem-estar.
Lucelmo enfatizou os desafios enfrentados pela educação inclusiva no Brasil. “Os processos de educação inclusiva ainda estão em construção no país, e isso demanda tempo e esforço. Individualizar esses processos é essencial para garantir a efetividade. No evento, abordamos as práticas baseadas em evidências que fazem mais sentido no contexto do transtorno do espectro autista. Foi um encontro incrível, com um público bastante empolgado, e acredito que conseguimos proporcionar um diálogo muito produtivo para avançarmos nessa questão em Recife”, destaca.