SAÚDE DE PETROLINA NA UTI: Sindicato dos Médicos de PE-Simepe, cobra providências para o caos em que se encontra a saúde do município

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A falta de segurança está entre as principais queixas da categoria aos gestores públicos, algo assustador e deprimente, como aconteceu na UBS Anália Batista, no bairro Cosme e Damião, que foi alvo de atentado a tiros, deixando pacientes, equipe de atendimento e médicos expostos ao risco de vida

Na tarde da quarta-feira(22) a Unidade Básica de Saúde (UBS), Anália Batista, do bairro Cosme e Damião, em Petrolina, foi alvo de atentado a tiros, deixando pacientes, equipe de atendimento e médicos expostos ao risco de vida. As marcas da violência, através dos disparados ficaram expostas nas paredes e janelas da UBS, gerando pânico em todos os que utilizam o serviço de saúde em busca de atendimento médico. O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), enfatiza que a crise na saúde pública da cidade já se estende há meses e, até o momento, poucos foram os avanços ofertados pelo governo municipal.

De acordo com o presidente do sindicato, Walber Steffano, a falta de segurança está entre as principais queixas trazidas pela categoria aos gestores públicos “O cenário em que se encontra a saúde pública de Petrolina é algo assustador, deprimente. Muitas são as reclamações que recebemos, tanto da população quanto os profissionais médicos, que têm se esforçado ao máximo para levar atendimento de qualidade à população. Todavia, a insegurança é o principal problema enfrentado nas unidades de saúde da cidade”, pontuou.

Ele afirma ainda que o caso da UBS Anália Batista é apenas um entre tantos outros que acontecem diariamente no município do Sertão do São Francisco. “Esse caso absurdo e assustador é mais um entre tantos outros que, infelizmente, tem acontecido. Em outras unidades já houve casos de pessoas indignadas, com as condições de infraestrutura da UBS, tentando invadir os consultórios e agredir o profissional médico, que está a duras penas, trabalhando para cumprir sua jornada. Seguiremos exigindo dos gestores públicos de Petrolina, todas as providências necessárias para que casos como estes não voltem a acontecer”, destacou.

É importante destacar que a Polícia Militar esteve no local e colheu material dos projéteis para iniciar a investigação do caso. O Simepe enviou ofício ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe) solicitando, a interdição da unidade e seguirá cobrando as medidas e providências à secretaria municipal de Saúde, para que o médico possa ter as condições adequadas para exercício profissional.

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