De acordo com o SINPROP, os serviços essenciais de limpeza e segurança nas escolas têm sido interrompidos por conta do atraso nos repasses financeiros aos trabalhadores terceirizados
O Sindicato dos Professores Municipais de Paulista (SINPROP) denuncia a gravidade da situação enfrentada pelas escolas municipais devido ao atraso nos pagamentos dos trabalhadores terceirizados e estagiários. A CEMEDI Tio Roberto, localizada no Jardim Maranguape, e a Escola Municipal Jaime Gonçalves Bold, na Vila Torres Galvão, estão sem aulas devido à ausência dos profissionais responsáveis pela limpeza e segurança das unidades. O motivo da falta de comparecimento desses trabalhadores é o não pagamento dos salários, o que tem gerado sérios prejuízos ao funcionamento normal das escolas.
De acordo com o SINPROP, os serviços essenciais de limpeza e segurança nas escolas têm sido interrompidos por conta do atraso nos repasses financeiros aos trabalhadores terceirizados. A ausência desses profissionais impossibilita as condições mínimas de higiene e segurança nas unidades de ensino, resultando na suspensão das atividades escolares. A situação afeta diretamente os alunos dessas escolas, que, sem os serviços essenciais, não têm como dar continuidade às aulas.
Gilberto Sabino, Presidente do SINPROP, se manifestou sobre a crise: “É inadmissível que as crianças estejam sem aula, e ainda por cima no período pré SAEPE. Exigimos que a prefeitura tome as providências necessárias imediatamente, para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e para que nossos alunos voltem a estudar”.
Além das unidades mencionadas, o Sindicato alerta que a falta de pagamento afeta outras escolas municipais. O SINPROP também destaca que a situação está ocorrendo em um momento crítico, com a aproximação das avaliações do Sistema de Avaliação da Educação de Pernambuco (SAEPE), que podem ser seriamente comprometidas pela atual crise. O Sindicato lembra que, de acordo com a legislação, os pagamentos dos terceirizados devem ser feitos até o quinto dia útil do mês subsequente, e aos estagiários, até o dia 10 de cada mês. O não cumprimento dessas obrigações está gerando sérios transtornos na vida financeira dos trabalhadores e, consequentemente, impactando a rotina escolar.
O SINPROP solicita com urgência que a Prefeitura de Paulista tome as providências necessárias para regularizar os pagamentos, garantindo que os trabalhadores tenham seus direitos respeitados e que as escolas possam retomar suas atividades normais. O Sindicato afirma que continuará pressionando as autoridades até que a situação seja resolvida, para que os alunos possam retornar à rotina escolar.