Sindicato dos Professores Municipais do Paulista solicita auditoria das contas do município após prefeito decretar calamidade financeira

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A medida adotada pelo prefeito gerou inquietação na comunidade escolar do município, levando o sindicato a buscar esclarecimentos sobre a real condição das finanças municipais

O anúncio do prefeito Yves Ribeiro decretando estado de calamidade financeira no município desencadeou uma resposta imediata do Sindicato dos Professores Municipais do Paulista (SINPROP). Diante da preocupação com a situação financeira do município, a entidade solicitou  ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE – PE)  uma auditoria minuciosa nas contas públicas do Paulista.

A medida adotada pelo prefeito gerou inquietação na comunidade escolar do município, levando o sindicato a buscar esclarecimentos sobre a real condição das finanças municipais. A necessidade de uma investigação tornou-se evidente quando o SINPROP constatou, por meio de uma apuração, que o município recebeu mais recursos em 2023 em comparação ao ano anterior. Diante dessa disparidade, o sindicato decidiu agir proativamente e recorreu ao TCE – PE, solicitando uma análise detalhada das finanças municipais.

O presidente do SINPROP, Gilberto Sabino, expressou a necessidade de transparência e prestação de contas por parte da administração municipal, além disso, ressaltou a apreensão que os servidores do município estão passando no momento. “Infelizmente muitos professores estão com medo de não receber os salários, nada está certo em relação ao 13° salário e aos vários direitos que a categoria precisa ser assistida. Por isso, muitos professores estão estressados sem saber o futuro da sua vida financeira. Só estamos pedindo que nos mostrem o que levou o Paulista a esta situação, queremos saber, mas para isso precisamos que a prefeitura  mostre os números”, relatou o Presidente.

A solicitação de auditoria, encaminhada às autoridades competentes, visa esclarecer dúvidas sobre a gestão dos recursos públicos de Paulista. O sindicato ressalta que a decisão de buscar essa medida é uma resposta à falta de comunicação por parte da prefeitura em relação aos ofícios enviados anteriormente pelo SINPROP, que buscavam esclarecimentos sobre os gastos municipais.

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