Governo de Pernambuco lança ação de combate à pobreza menstrual nas escolas da Rede Estadual

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Para Paulo Câmara, governador de Pernambuco, a conscientização dos jovens sobre a saúde da mulher começa nas escolas. Educação sempre foi uma prioridade.

Programa Educação em Saúde Menstrual contemplará estudantes de todo o Estado com ações como distribuição de absorventes e rodas de diálogos para orientação

O Governo de Pernambuco lançou, nesta quinta-feira (07.10), o Programa de Educação em Saúde Menstrual para todas as escolas da Rede Estadual. Coordenada pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE), a iniciativa visa promover a distribuição de absorventes, formação e orientação sobre as questões sociais, biológicas e emocionais que afetam a vida da mulher durante o período menstrual, bem como diminuir as ausências escolares durante o ciclo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, uma em cada dez meninas, no mundo, falta às aulas durante o período menstrual. No Brasil, uma entre quatro estudantes já deixou de ir à escola por não ter absorventes.
 
“A conscientização dos nossos jovens sobre a saúde da mulher começa nas escolas. Educação sempre foi nossa prioridade. Debater o assunto e apoiar as meninas, para que possam dar continuidade à formação delas é, sim, essencial. É inaceitável qualquer movimento que estimule a desigualdade de gênero e classe. Vamos seguir ouvindo as necessidades dos nossos jovens e lutando para melhorar a qualidade de vida das pessoas que mais precisam”, pontuou Paulo Câmara.
 
Por meio de parcerias institucionais com as secretarias de Saúde e da Mulher, o programa prevê – além da distribuição gratuita e contínua de absorventes para as estudantes em idade menstrual – a realização de rodas de diálogos e palestras virtuais e presenciais com as 16 Gerências Regionais de Educação (GRE), voltadas para os docentes e discentes de todo o Estado.
 
Também serão promovidos eventos online e presenciais com a participação dos diferentes segmentos envolvidos, para discutir o cuidado da saúde menstrual e o uso adequado dos absorventes, entre outras questões. “Nossa preocupação não é apenas com a distribuição dos absorventes. Queremos trabalhar também o ambiente escolar para cuidar da saúde das estudantes e ampliar o debate acerca do tema”, afirmou o secretário de Educação e Esportes, Marcelo Barros.

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