O simbolismo da Páscoa, é o artigo de Paulo Eduardo de Barros Fonseca

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Paulo Eduardo de Barros Fonseca é vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

O simbolismo da Páscoa

Paulo Eduardo de Barros Fonseca

O simbolismo da Páscoa pode – e deve – servir como um ponto de partida para que as pessoas sigam pelo caminho do perdão, da humildade e da caridade, que ajuda na melhoria moral do homem e, como consequência, na transformação do planeta para um mundo de paz.

Como é tempo de meditar, de orar, de agradecer e de buscar a reforma íntima, que enseja a mudança nas atitudes e transforma cada pessoa, e, como consequência, transforma o mundo , comemore outra Páscoa, a sua Páscoa, rumo a uma vida plena de amor, pois que a vida em essência só pode ser definida pelo amor.

Em antiga, porém, atual mensagem, o espírito amigo do Irmão Pedro (A maneira de mostrar o caminho para se aprender a viver, Irmão Pedro, pg.179/181, 1ª edição, Editora Gráfica Cairu, 1975, SP) exorta essa reflexão quando diz “Que todos os homens tenham analisado bem o significado desse dia, e que a passagem tenha sido feita de amor, de novos horizontes para um mundo melhor e de um renascimento novo para cada homem no seu modo de agir e pensar! Que cada um não tenha se esquecido de que deve permanecer entre todos a caridade fraternal, a hospitalidade, a lembrança aos que se encontram marginalizados pela lei, como se estivessem juntamente em cadeias com eles; dos aflitos, como se também habitassem no mesmo corpo, e  que, por todos, seja tratado com honra o matrimônio e o lar!

Que vossos costumes sejam contentados com coisas presentes sem avareza e que tenham principalmente muita fé, pois é pela fé que todos entenderão que foram formados os séculos pelas palavras de Deus, para que o visível fosse invisível! A fé é a substância das coisas que se devem esperar!

Se alguns dos irmãos necessitar de sabedoria, peça-a a Deus que a todos a dá liberalmente. Mas, peça-a com fé, sem hesitação alguma, pois se houver dúvida vocês se assemelharão à onda do mar, que é agitada e levada de uma parte a outra.

E, se alguns forem tentados à prática do mal, não digam que Deus é que os tenta, pois Ele jamais tenta a um filho seu! Cada um é que é tentado pela sua própria ambição, que atrai a si mesmo.

Ele disse: ‘Não te deixarei, nem te desampararei.’. Portanto, meus irmãos, digam com confiança: O Senhor é quem me ajuda: Não temerei o me possa fazer o homem. …”.

Nesse contexto, com fé raciocinada, enquanto somente aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade, que a Páscoa e todo seu simbolismo represente uma nova oportunidade para o aprimoramento moral, que é o grande objetivo de todo ser humano, sobretudo porque a Páscoa significa a possibilidade do renascimento pela libertação da ignorância pelo conhecimento, a renovação moral e dos nossos propósitos em prol do engrandecimento do espírito imortal que transforma o homem velho que sempre fomos e viabiliza o crescimento em nosso interior de homem novo, renovado em seus princípios éticos e morais.

Paulo Eduardo de Barros Fonseca é vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

 

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