Pesquisa do Sebrae indica que 67% dos empreendedores do setor de confeitarias e docerias acreditam que as vendas na páscoa nesse ano, serão melhores que em 2018

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Pequenos empreendedores de doces apostam em aumento de vendas no período

A maioria dos donos de pequenos negócios que atuam no ramo de confeitaria e doçaria está otimista com a chegada da Páscoa, conforme aponta pesquisa realizada pelo Sebrae. O estudo revelou que 67% dos empresários acreditam que as vendas serão melhores do que em 2018. A data, que se comemora este ano no dia 21 de abril, é a segunda mais lucrativa do setor, perdendo apenas para o Natal. Realizada entre 1º de fevereiro e 1º de março, a pesquisa indicou que 68% dos comerciantes tiveram um faturamento melhor no ano passado, em relação a 2017.

Quase a totalidade dos empresários (87%) trabalha na própria residência, um percentual 3% menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi realizada a primeira pesquisa especificamente voltada para setor. Em relação ao processo de venda, 94% dos negócios atuam por encomenda, sendo que 51% realiza delivery por conta própria e o principal produto comercializado continua sendo os bolos confeitados (50%), seguido pelos doces (23%). Mas 43% não fazem entregas a domicílio.

Em 2018, conforme a pesquisa, o desempenho financeiro das confeitarias e docerias também cresceu ou ficou estabilizado para 74% dos pequenos empreendedores entrevistados. Somente 12% afirmaram ter apresentado prejuízo no ano passado. Dos 4.622 empresários ouvidos, 53% afirmaram não possuir outras fontes de renda, enquanto 28% estão empregados formal ou informalmente. Os eventos sãos os principais clientes (54%), sendo que os consumidores do dia a dia representam 40% das vendas do setor de confeitaria e doçaria.

A expectativa dos empresários do ramo é boa em relação à Páscoa, já que 66% deles avaliaram que a data só é inferior na impulsão dos negócios aos festejos de final do ano, que representa 79% das vendas, e é superior ainda ao dia das Mães (46%). Dos entrevistados, 67% avaliaram que as vendas serão melhores em 2019, em relação ao mesmo período do ano e apenas 9% disseram que serão piores ou semelhantes a 2018. Conforme a pesquisa, a comercialização de confeitos e doces representam 30% dos produtos vendidos durante a Páscoa.

A maioria (76%) não trabalha com produtos para fins especiais, mas alguns nichos foram identificados, com destaque para produtos sem lactose, diet e sem glúten (41%), enquanto que os alimentos para veganos e vegetarianos ainda são minoria: 8%. O estudo mostra ainda uma evolução em relação aos chamados produtos premium (orgânicos, sustentáveis ou gourmet, entre outros). Em 2018, 46% dos comerciantes do ramo afirmaram que não vendiam alimentos desta natureza, mas em 2019, o percentual caiu 10%. A maioria tem uma marca (73%), mas não está registrada. A maioria dos negócios que atuam no ramo de confeitaria e doceria (75%) tem até 5 anos de funcionamento e tem até duas pessoas envolvidas na operação do negócio.

NÚMEROS DA PESQUISA

  • 67% acham que as vendas da Páscoa serão melhores em 2019, em relação ao ano passado.
  • A Pascoa é a 2ª data em que vendem mais.
  • As Festas de fim de ano foram indicadas como sendo aquelas que mais impulsionam as vendas deste tipo de negócio.
  • Quase 1/3 dos entrevistados possuem um emprego (formal ou informal).
  • O faturamento do negócio cresceu para 41% dos empreendedores em 2018 em relação à 2017.
  • O desempenho financeiro foi positivo em 2018 para 44% dos entrevistados.
  • Cerca de 40% tem CNPJ, e em torno de 50% pretende se formalizar.
  • A maioria tem uma marca (73%), mas não está registrada.
  • 87% dos empresários têm seu negócio e seu processo de produção sediados nas próprias residências.
  • A maioria (72%) tem até 5 anos de funcionamento e 75% tem até duas pessoas envolvidas na operação do negócio.
  • A maioria dos negócios trabalha por encomenda (94%) e realiza delivery por conta própria (51%)
  • 73% produzem bolos artísticos e doces, e 94% tem como clientela o consumidor final.
  • Metade dos entrevistados tem na sua atividade empreendedora a sua única fonte de renda.

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