Fato ocorreu no último final de semana no Hospital Getúlio Vargas (HGV), e o SIMEPE cobra do Governo de PE, através da Secretaria Estadual de Saúde (SES), abertura imediata de leitos de retaguarda e UTI adulto, para a retirada dos pacientes da urgência e emergência, que juntas atingem a um número três vezes superior ao da capacidade do HGV, bem como através da Secretaria de Defesa Social (SDS), para que seja reativado o Posto Policial do equipamento de saúde, desativo há alguns anos, o que tem provocado nas equipes que atuam no local a sensação de falta de proteção
Confira à íntegra a Nota Oficial
O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE) vem a público repudiar qualquer ato de violência cometido contra médicos e profissionais de saúde no exercício de sua profissão. Desacatar o profissional com ameaças verbais e agressões físicas é crime.
Nesse último final semana, no Hospital Getúlio Vargas (HGV), médicos, estudantes de medicina e profissionais da emergência foram intimidados, ameaçados e agredidos, por familiares revoltados e inconformados com o falecimento de seu paciente. O Simepe tomou conhecimento de que o Posto Policial que havia no HGV fora desativado, há alguns anos, e lamentavelmente, tem provocado nas equipes que atuam no local a sensação de falta de proteção.
A ausência da força de segurança, somada ao clima de tensão das grandes emergências do estado provocado pela superlotação das unidades, pela carência de leitos nas UTIs, além de salas e equipamentos para agilizar cirurgias e demais procedimentos, fazem com que a população se revolte contra o profissional médico que, a duras penas, segue exercendo sua profissão levando atendimento para a população. O estresse pós-traumático é uma realidade constante vivenciada pelos médicos(as) pernambucanos, devido a recorrência de atos violentos como este, nas urgências e emergências do estado.
O Simepe cobra, publicamente, ao Governo de Pernambuco, através da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a abertura imediata de leitos de retaguarda e UTI adulto, para a retirada dos pacientes da urgência e emergência, que juntas atingem a um número três vezes superior ao da capacidade do HGV, bem como através da Secretaria de Defesa Social (SDS), para que seja reativado o Posto Policial do equipamento de saúde.
O Sindicato destaca ainda que enviará ofício aos órgãos de controle e fiscalização como o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), cobrando medidas que preservem os médicos no exercício de suas funções, e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para que sejam tomadas ações efetivas e imediatas que revertam o atual cenário do Hospital Getúlio Vargas, garantindo aos pacientes o atendimento adequado.
